Ana Jorge explicou, em conferência de imprensa, que as grávidas abrangidas pela campanha são as que estão no segundo e terceiro trimestres de gestação e que apresentam «patologias graves associadas».

Segundo a governante, serão ainda imunizados «profissionais que desempenham actividades essenciais, imprescindíveis e insubstituíveis» para o normal funcionamento da sociedade.

Depois deste primeiro grupo, composto por grávidas e profissionais, serão considerados prioritários doentes com idade inferior a 65 anos, doentes com doenças pulmonares cardiovasculares ou renais, entre outros.

As vacinas serão administradas no Serviço Nacional de Saúde, acrescentou.

De acordo com a governante, a 26 de Outubro estarão disponíveis 49 mil doses, sendo que, depois, o país irá receber mais vacinas semanalmente, mediante a disponibilidade dos laboratórios para fornecer vacinas a todos os países.

Portugal espera vir a receber três milhões de vacinas, mas até ao final do ano deverão estar vacinados apenas um milhão de portugueses.

Mesmo que Portugal tivesse todas as vacinas disponíveis, não seria possível administrar em pouco tempo os milhares de doses necessárias.

Cada vacina é composta por duas doses e o intervalo mínimo entre cada dose que cada pessoa tem de tomar é de três semanas.